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Dicas para debicagem em poedeiras

Egg

Com este artigo, a equipe técnica da Zucami pretende apresentar DICAS que ajudem nossos clientes a conhecer as diferentes práticas de debicagem.

Galinha com tratamento de bico

Dicas para debicagem em poedeiras

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Uma das questões que preocupam o setor avícola de Postura é a prática da debicagem em poedeiras e toda a legislação que se desenvolveu a respeito, principalmente na União Europeia.


No entanto, apesar da tendência europeia, podemos encontrar um grande número de estudos que indicam que a debicagem, ao contrário, beneficia o desempenho e o bem-estar animal das aves.

Porém, a tendência europeia pode indicar que, em um futuro não muito distante, pode ser proibido a debicagem em todas as suas modalidades, por isso devemos estar preparados para criar animais com técnicas alternativas às atuais.

  O que é o bico e por que é cortado?

A parte inicial do aparelho digestivo das aves é formada pelo bico, que cresce constantemente durante a vida da galinha.

O bico é composto por uma base óssea, tecido vascular e nervoso, derme e queratina, comumente conhecida como ranfoteca.

Como o bico está em constante crescimento, é importante apará-lo, pois redireciona o crescimento, bem como arredonda a ponta do bico para que ele não fique tão pontiagudo, de modo que se houver bicagem posterior, será menos prejudicial do que se a debicagem não fosse realizada.

As técnicas debicagem têm duas finalidades básicas:

Evitar desperdício de ração

A incidência de bicagem é consequência de diferentes situações.

GALINHA COM DEBICAGEM

GALINHA SEM DEBICAGEM

Queda de penas ou a bicagem das mesmas é um comportamento normal nas aves, mas há momentos em que isso pode levar à bicagens mais agressivas e até canibalismo.

A consequência final é, na maioria das vezes, a morte da ave bicada.

Diferentes práticas de debicagem

Atualmente podemos encontrar dois sistemas para realizar o corte de bicos no âmbito das normas vigentes. Por um lado, existe a forma clássica que é realizada com lâmina quente e, por outro, a tecnologia de raios infravermelhos.

O princípio básico sempre foi retirar uma parte do bico para evitar seu desenvolvimento “incisivo”.

As considerações comuns a ambos os métodos são as seguintes:

Deve-se manter um comprimento mínimo de 2 mm até as narinas (se o bico for mais curto não permite uma boa apreensão do alimento, as narinas e a língua podem ser danificadas e causar alterações na uniformidade do lote).

A debicagem só deve ser realizada em animais saudáveis.

Vários estudos apontam as vantagens do tratamento por infravermelho, destacando maior precisão e maior igualdade nos bicos ao longo da vida dos animais em relação ao corte com lâmina.

Lâmina quente

As primeiras debicagens eram realizadas nos animais com idades entre 8 e 12 semanas com lâminas incandescentes e um corte bem próximo à narina, para evoluir gradativamente para a situação atual em que é realizado entre 5 e 10 dias, fazendo um corte máximo de 1/3 do bico e também feito com lâmina incandescente.

Na grania antes dos dez dias de idade.

A parte do bico que for eliminada é extraída na hora.

Um manejo a mais na granja.

É necessário pessoal especializado.

Mais complexo e requer uma boa técnica (o tempo de cauterização, a temperatura da lâmina bem como a sua orientação, são de grande importância para fazer um bom corte).

Uniformidade variável no desenvolvimento de bicos no lote.

Potencial para aumento da mortalidade durante o manuseio se não for cauteloso.

Corte de bico infravermelho

O método de tratamento de bico baseado na técnica de tratamento infravermelho existe há mais de 10 anos. Este método é utilizado com um dia de idade em incubatórios e está presente em mais de 40 países ao redor do mundo.

O sistema não é baseado no uso de LASER, sua fonte para tratamento é INFRAVERMELHO.

Os parâmetros e aspectos mais importantes a serem controlados para um tratamento correto são:

Suporte de cabeça

Máscara de contenção e proteção

Espelhos

Intensidade do tratamento

Na sala de incubação

A parte do bico que é retirada cai após três semanas de tratamento

É realizado assim que a ave nasce, evitando um estresse posterior

Automatizado, não requer pessoal especializado

É mais preciso e não deixa feridas abertas com risco de infecção

A longo prazo, o bico cresce mais lentamente

Grande uniformidade no desenvolvimento dos bicos no lote

Maior cuidado com as pintainhas mais fracas durante os primeiros dias de vida, por exemplo, garantir bom acesso à água

Sem dor

A pigmentação escura dos bicos absorve energia mais rapidamente e, por isso, a intensidade aplicada nas poedeiras brancas é maior do que nas marrons.


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